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ACT 2015-2016: na 1ª reunião o discurso foi bonito... Só falta virar realidade!

Como todos sabem, este ano tivemos uma série de mudanças na direção da Sanepar, incluindo a troca do presidente e de alguns diretores. Por isso, a primeira reunião referente ao ACT 2015-2016, realizada na tarde desta terça-feira (3) em Curitiba, começou com uma série de discursos e apresentações. Os sindicatos se apresentaram, a nova Comissão de Negociação Sindical também e, claro, o sr. Mounir Chaowiche, atual diretor-presidente da nossa Companhia de Saneamento do Paraná proferiu algumas palavras.


O discurso com tom politizado e bastante amistoso, chamou nossa atenção em alguns pontos. Mounir começou falando de seu histório profissional e afirmou que o fato de ele ter origem de servidor público – tendo atuado como funcionário da Caixa Econômica Federal -, faz com que compreenda a importância de tudo o que já conquistamos, e que tudo será mantido.

Ele também manifestou aos sindicatos presentes o desejo de que não tenhamos o pensamento único voltado para o ACT, mas que possamos avançar e obter conquistas também fora das mesas de negociação. “Pretendemos em março fechar o ACT, mas peço para que não a nossa pauta e o nosso diálogo não sejam encerrados”.

Mounir Chaowiche
Neste sentido, Mounir ressaltou também que uma de suas metas é conversar com cada um dos 7.500 funcionários da Sanepar, já que, de acordo com ele, “só podemos conquistar uma empresa melhor tendo diálogo”.

Ao longo dos quase 30 minutos de sua fala, o presidente da Sanepar ressaltou diversas vezes as palavras união, construção e compreensão. Afirmou ainda que não veio para trabalhar apenas os quatro anos de seu mandato. “Nesse tempo, temos que garantir a manutenção e o fortalecimento da Sanepar para os próximos 30 anos”, disse.



Após o discurso de Mounir, o novo presidente da Comissão de Negociação Coletiva, sr. Francisco Farah, diretor-administrativo da Sanepar, também fez uso da palavra e começou garantindo a todos os sindicatos a data-base do ACT. Em seguida, bateu muito na tecla de que nós conquistamos avanços nos últimos anos e que o mais importante neste momento de crise econômica no país é garantir o que já temos, consolidar o que já foi conquistado.

Francisco Farah
De acordo com ele, não haverão mudanças na maneira de negociarmos os Acordos Coletivos de Trabalho. A metodologia adotada nos últimos anos será mantida: análise de cláusula por cláusula com cada sindicato e, depois, levantamento dos itens de maior sensibilidade, que serão encaminhados à diretoria da empresa.

Ao fim dos discursos por parte dos representantes da Sanepar, alguns presidentes e diretores de sindicatos levantaram questionamentos bastante pertinentes, como a questão das avaliações que ainda não foram realizadas este ano. Sobre isso, a gerente de Recursos Humanos, Tânia Mara Toninello, afirmou que a companhia está trabalhando o PCCR vinculado ao orçamento com a avaliação dos indicadores. A previsão é de que o ciclo de avaliação seja concluído em 60 dias. Como esse ano a maioria dos trabalhadores se encontra em período de antiguidade, existe a possibilidade de, eventualmente, a Sanepar não realizar esta avaliação. Se isso ocorrer, Farah garantiu que todos receberão a avaliação ‘cheia’, retroativa à janeiro.

Outro ponto importante levantado pelos representantes sindicais foi o horário flexível. Sobre isso, o presidente do Saemac Gerti José Nunes afirmou que é um item que deixa o trabalhador sanepariano bastante descontente. “O que parece é que a vontade de alguns gerentes prevalece. Não se pode prejudicar uma grande parte dos trabalhadores para satisfazer meia dúzia!”.

A respeito disso, Farah afirmou que o compromisso da Comissão é levar a questão, novamente, para a diretoria e não aceitar somente um ‘NÃO’ como resposta. “Precisamos entender ‘por que não’ e ‘onde não é possível implantar o horário flexível. Não adianta apenas recusar e não dar uma justificativa”.




Ao longo da reunião, o presidente do Saemac defendeu ainda que a Sanepar só é o que é devido ao seu quadro funcional, e que todos os projetos da empresa certamente vão se concretizar a partir do momento em que os acionistas e diretores olherem para o quadro funcional com mais carinho. “A rotatividade ainda é grande dentro da empresa devido aos baixos salários iniciais. Os trabalhadores querem ter condições mais dignas de trabalho, e isso começa pelo salário”, enfatizou Gerti.

Fazendo um balanço geral, a reunião foi importante para sentirmos como está o clima para as negociações. É nítido que a boa vontade existe por parte da empresa. Agora ela só precisa se transformar em fatos.

2 comments:

O novo presidente da Sanepar, fez um discurso interessante a princípio mostrou um espírito de mudança e uma visão inovadora.
Já não posso dizer o mesmo do sr Francisco Farah, aparentemente ele deixou bem claro, que a crise no Brasil, aliado ao aumento dos juros, retrocesso nas políticas públicas, a desaceleração da economia, os aumentos constantes dos impostos, desperdício do dinheiro público, das elevações tributárias em um modo geral que afetam indiretamente e diretamente todas as classes sociais e industriais, O aumento da energia no país acumulado com o uso contínuo das termoelétricas ( que custos elevados), a escassez da agua como um todo, logo pós - despedida da copa mundo, o aumento do dólar, a corrupção apontadas na operação lava jato e o aumento dos combustíveis mais os itens da cesta básica, crise nos transportes e o aumento dos pedágios etc....
Tudo isso que mencionei a cima, pelo que eu entendi o sr O novo presidente da Sanepar, fez um discurso interessante a princípio mostrou um espírito de mudança, uma visão renomada e inovadora.
Já não posso dizer o mesmo do sr Francisco Farah, aparentemente ele deixou bem claro, que a crise no Brasil, aliado ao aumento dos juros, retrocesso nas políticas públicas, a desaceleração da economia, o aumento dos impostos, dos desperdício do dinheiro público, das elevações tributárias em todos os níveis sociais e industriais e aumento da energia com o uso das termoelétricas para sustentar a escassez de agua pós desperdício da gastos com a copo do mundo, o aumento do dólar a corrupção apontadas na operação lava jato e o aumento dos combustíveis com carne o leite o pão, nos transportes, pedágios etc....
Tudo isso que mencionei pelo que entendi menciona a culpa da crise atual nos trabalhadores brasileiros. Ora, ora garantir o que já temos, não é avanço senhores é estagnação, não avançar e peregrinar na mesmice, é pensar pequeno diante de uma grandeza é um pensar mediano.
Se nós conquistamos avanços a empresa também conquistou é uma simples tese da recíproca verdadeira sr ...Francisco Farah.
Houve muita conquista nos últimos anos... É hipocrisia, ganho real é real e não correções anuais da inflação. Na frase “consolidar o que já conquistamos" Quero deixar bem claro que é um dever e um direito, retroagir nunca, já mais. Isso é uma cláusula pétrea sr Francisco Farah. Em sua frase “não haverá mudanças na negociação" isso não é mais novidade sempre foi assim, não precisa ser muito poliglota para explicar desde que mundo é mundo dentro da história proletariado, sempre houve a força de trabalho de um lado e do outro lado o "Patrão" assim segue a negociação no sistema capitalista.
Ele quer dizer que a culpa da crise atual é dos trabalhadores brasileiros. Ora, ora garantir o que já temos, não é avanço senhores é estagnação, não avançar e peregrinar na mesmice, é pensar pequeno diante de tamanha grandeza, é um pensar mediano.
Se nós conquistamos avanços a empresa também conquistou é uma simples tese da recíproca verdadeira sr ...Francisco Farah.
Houve muita conquista nos últimos anos... É hipocrisia, ganho real é real e não correções anuais da inflação. Na frase “consolidar o que já conquistamos" Quero deixar bem claro que é um dever e um direito, retroagir nunca, já mais. Isso é uma cláusula pétrea sr Francisco Farah. Em sua frase “não haverá mudanças na negociação" isso não é mais novidade sempre foi assim, desde que a sociedade se fundou. Para explicar desde que mundo é mundo dentro da história proletariado, sempre houve a força de trabalho de um lado e do outro lado o empresário assim segue esse sistema capitalista.

"Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade..."

HA HA HA => "nós conquistamos avanços nos últimos anos e que o mais importante neste momento de crise econômica no país é garantir o que já temos...". Já estou vendo tudo, acionistas "mordendo" 50% do lucro da empresa, e nós empregados ganhando a inflação + abono...
"ACT 2015: A SAGA DOS ILUDIDOS"

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