Os operários da construção civil de Curitiba e da região metropolitana não descartam a possibilidade de greve caso não haja negociação do reajuste de salários com a classe patronal. A decisão vai ser tomada depois que as empresas divulgarem a nova proposta aos trabalhadores, em uma reunião que acontece nesta quarta-feira.
Segundo Domingos Davide, presidente do sindicato que representa a categoria (Sintracon), o último encontro com os patrões aconteceu na sexta-feira (18), quando os operários deixaram a pauta de itens e requerimentos para avaliação. “Dependendo da proposta que nós recebemos agora, vamos definir qual o rumo a tomar. Se aprovamos ou não o que eles oferecerem. Se a resposta for não, infelizmente não há outro caminho a não ser o movimento grevista”, afirmou ele em entrevista ao jornalista Adilson Arantes à 2ª edição do Jornal Banda B.
As negociações, de acordo com ele, não andam favoráveis aos operários. “Eu não sei exatamente por que há tantos impasses e por que o as negociações estão tão truculentas. O que nós queremos é a valorização econômica dos nossos profissionais”, completou ele.
Entre os pedidos da categoria estão café da manhã, vale-compras e reajuste nos salários, além da melhora da segurança e proteção dos trabalhadores. Caso o Sintracon rejeite a proposta da classe patronal, haverá greve e a paralisação de todo canteiro de obras na Grande Curitiba, garantiu o presidente do sindicato.
“A greve é algo bastante complicado, um direito legítimo que tem consequências. Nós vamos arcar com as nossas”, concluiu ele.
Fonte: Fetraconspar.
