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Trabalhadores paralisam Comperj por retomada de obras

Trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) entraram em greve e organizaram ato hoje (24), em frente à sede da Petrobras, na capital fluminense. A reivindicação é a retomada das obras no complexo petroquímico. No auge da construção, o Comperj empregava 29 mil trabalhadores, e hoje apenas 6 mil permanecem em atividade.

A manifestação teve início pela manhã com passeata na ponte Rio-Niterói, prosseguindo até a Avenida Chile, no centro da cidade. O resultado veio com a promessa dos diretores da Petrobras, das áreas de Engenharia, Roberto Moro, e de Abastecimento, Jorge Ramos, de que novos processos de contratação terão início na segunda-feira (31). A expectativa é de recuperação de 15 mil empregos na região de Itaboraí.

Mesmo com 80% das obras do complexo finalizadas, a primeira refinaria (Trem 1) está com atividades suspensas desde dezembro do ano passado devido a problemas de caixa na estatal. A segunda ainda está no projeto em razão da grande queda no preço do barril de petróleo, do alto custo do gás natural e embargos relacionados à Operação Lava Jato.

O ato foi organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí, Sindicato dos Engenheiros, sindicatos de Petroleiros do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Norte Fluminense e Federação Única dos Petroleiros (FUP). Além da pauta relacionada ao Comperj, trabalhadores reivindicam a retomada de investimentos da estatal, bem como a suspensão da venda de ativos.

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